"Nesses seus ensaios de fotografia, Manoel de Barros se apropria do reino das imagens ou, como ele diz, do reino da despalavra . Dividido em duas partes ? Ensaios fotográficos e Álbum de família ?, este livro nos oferece um poeta maduro e hábil no manejo do universo léxico que começou a desenhar desde sua primeira obra, Poemas concebidos sem pecado (1937). Ele mais uma vez reinventa a palavra, afastando-a de seu sentido usual. Em busca de uma linguagem mais intuitiva, que possa reintegrar o homem ao seu meio natural, Manoel cria uma nova forma de perceber o mundo, sabendo que a transmutação da nossa experiência precisa dessa mudança de ponto de vista; oferece, portanto, outras lentes, outros focos. Sua originalidade reside justamente nesta escolha nada convencional de motivos poéticos. A linguagem é concisa ? ele só escreve o que é essencial ?, mas seus significados são imensos, variados, infinitos. Procurar a palavra certa sem jamais ignorar seu percurso: As palavras, na viagem para o poema, recebem/ nossas torpezas, nossas demências, nossas vaidades . Manoel de Barros é um de nossos poetas mais originais de todos os tempos. ? O Globo Você tem em suas mãos uma pequena joia de imenso valor: um livro de fotografias composto de palavras. ? Bianca Ramoneda, no prefácio deste livro Como toda grande poesia, a de Barros trata do destino do homem, do medo da morte, da sombra da infância se projetando sobre o adulto, da busca da felicidade. ? Revista Bravo Há uma técnica de encantamento verbal, em particular, que permite ao poeta revelar os limiares primordiais entre as coisas da alma e da natureza... ? O Estado de S. Paulo Gênero: Poesia Ano: 2021 Edição: 1ª Número de páginas:112 Acabamento: Brochura Formato (Lcm x Acm):14x22"